sábado, 17 de abril de 2010

“para nós, para eles, pra ninguém”

A: você mente tanto.

B: e você sempre acredita.

A: é porque te amo.

B: o amor não faz isso.

A: eu sei, estava tentando mentir como você mentiu.

B: vai treinando.

A: obrigado.

B: posso te perguntar uma coisa?

A: pode.

B: quem é você?

A: você ainda não percebeu?

B: percebi o que?

A: que eu sou Ninguém.

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